Arts and crafts

2753 palavras 12 páginas
ARTS & CRAFTS
INTRODUÇÃO
Vamos aprofundar conhecimentos acerca do movimento Arts & Crafts. Movimento para a Revolução das Artes Aplicadas, que se iniciou na Europa num período próximo á segunda metade do século XIX. Devido ao seu diversificado e forte embasamento teórico, que inclui discussões de grandes nomes como William Morris e John Ruskin, os ideais desse movimento repercutiram pelo mundo, com destaque na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Profundamente ligado a uma questão social, o “Arts & Crafts” questionava os rumos da indústria na sociedade em sentidos materiais e concretos – a industrialização, que trazendo o ferro e os modos de produção em série, acabava por diminuir a qualidade dos produtos e a identidade das construções.
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Eles intencionavam romper com a rigidez das técnicas acadêmicas e mecânicas, a fim de libertar o artista para produzir de maneira mais autêntica. A irmandade era uma reação e uma provocação contra a arte padrão do academicismo na Inglaterra, pois acreditavam que o excesso de rigor das técnicas ensinadas na Academia conduzia os pintores para uma artificialidade. A reação foi eminente. Intelectuais e críticos, se rebelaram contra a decoração superficial dos objetos industriais. Diante deste quadro, de insatisfação com o nível de arte aplicada aos objetos industrializados e do revivalismo que abria espaço para a simulação em detrimento do real, se destacam críticos que vão divulgar seus pensamentos em favor de uma reforma, que unisse as convicções de Cole a uma condição muito mais profunda de arte, valorizando o trabalho criativo. Estes vão, então, iniciar e alavancar o movimento do Arts & Crafts.
2. PENSADORES QUE INFLUENCIARAM O MOVIMENTO
HENRY COLE (Inglaterra, 1808-1882) – Estava profundamente convicto de que o baixo nível da produção corrente devia-se à separação entre arte e indústria, e que, portanto, pode ser melhorado agindo-se no plano de organização e canalização a obra dos artistas para o industrial design. Entre 1849 e 1852, Cole editou o Journal of Design, onde reproduz e critica modelos dos mais variados ramos da indústria. Em 1850, consegue permissão para organizar a primeira Exposição Universal, e para

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