INTRODUÇÃO

A Geometria está presente no nosso meio em diversos modelos e formas. Muitas delas fazem parte da natureza, outras são produtos das ações humanas, como, por exemplo, obras de arte, esculturas, pinturas, desenhos, artesanatos, construções, dentre outras. O estudo desse conteúdo permite vincular a Matemática a outras áreas do conhecimento, como Ciências, Artes, Geografia, tornando a geometria um saber lógico, intuitivo e sistematizado, sendo primordial na construção do conhecimento e do raciocínio. Em ambos os aspectos, a Geometria torna-se essencial à preparação profissional do aluno e ao desenvolvimento de habilidades que o conduzem a determinada carreira. Essas são algumas das principais razões que a colocam como conteúdo …exibir mais conteúdo…

Essas são algumas ideias associadas ao pensamento geométrico, que será discutido a seguir.
Assim, para compreendermos como está sendo utilizada essa relação ensino, aprendizagem e as técnicas e métodos, realizaremos um levantamento em uma escola municipal de 1° a 5° ano, aplicando questionamentos aos professores e alunos para averiguar como estão sendo ministradas as aulas e quais deficiências que estão ocorrendo na aplicabilidade desse conteúdo tão importante para a aquisição do pensamento geométrico, pois como nos diz NACARATO (2009, p.51) “A intervenção do professor é fundamental para que o aluno amplie seu vocabulário matemático, ousando mais ainda na escrita, soltando-se posicionando-se”.
PROBLEMA

Sabe-se que a geometria está presente em diversas formas do mundo físico, tanto nas formas naturais como nos produtos de ações humanas, todavia, a prática docente em sala de aula tem nos mostrado que os educadores trabalham a geometria de forma tímida, ou até mesmo preferem não incluí-la em suas aulas, principalmente nos anos iniciais do ensino fundamental. Entretanto, as diretrizes curriculares propõem, principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental, um ensino de geometria de caráter mais experimental. Contradizendo o que pensam alguns educadores, (GALVEZ, 1996) e os parâmetros curriculares (BRASIL, 1997), recomendam que as escolas proporcione uma maior interação dos alunos com essas