O Sagrado e o Profano
São Paulo
2014
Capítulo 1 Homogeneidade espacial e hierofania:
• Para o homem religioso o espaço não é homogênio;
• Há um espaço sagrado e um não sagrado ou profano;
• A concepção da não homogeneidade corresponde fundação do mundo;
• A manifestação do sagrado funda ontologicamente o mundo;
• Toda hierofania funda um centro;
• Razão na qual o homem religioso sempre se coloca no centro do mundo;
• Para viver no mundo é preciso funda-lo sempre;
• Para o homem não religioso ou para a experiência profana o espaço é homogêneo;
• O homem que vive uma existência profana nunca alcança a totalidade;
• Não há como abandonar completamente o comportamento religioso;
• As experiências mais dessacralizadas conserva em si traços de comportamentos religiosos;
• Espaço sagrado: estabelece um ponto fixo, orientação na homogeneidade, funda o mundo, o viver real;
• Espaço profano: mantém a homogeneidade, relativa ao espaço, não há orientação, ponto fixo ou mundo, apenas fragmentos de universo onde se movem;
• Para o homem não religioso ainda sim há na memória locais diferentes dos outros, como por exemplo, a cidade natal, a primeira casa, a primeira viagem, que por si só já guarda algo de diferente dos outros locais;
Teofania e sinais:
• A igreja é um exemplo de conexão dos dois espaços, o sagrado e profano;
• É o lugar paradoxal onde esses dois mundos se comunicam, onde se pode efetuar a passagem do mundo profano