O Príncipe - Maquiavel - Análise Crítica
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O Príncipe de Maquiavel Análise Crítica Maquiavel começa o Príncipe descrevendo os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas. Todavia, seu objeto de estudo é a monarquia e seus aspectos mais controversos de análise aparecem claramente nos capítulos intermédios da obra. Com efeito, propõe-se a descrever como um monarca sobrevive de fato, em vez de descrever grandes princípios morais. Descreve as virtudes que em geral se pensa serem necessárias a um governante, concluindo que algumas virtudes levam os príncipes ao desaparecimento, ao passo que alguns vícios permitem-lhes sobreviver. De fato, as virtudes que apreciamos nas pessoas podem levar à sua deposição. Denota, ainda, em sua obra que o pensamento comum, normalmente, acredita que para ser um governante é necessária a exclusiva reputação de ser generoso. Mas, se a generosidade for praticada em segredo ninguém o saber e ele será considerado ganancioso. Se for praticada abertamente, a necessidade de manter a sua reputação, poder levá-lo à bancarrota. Terá, então, necessidade de retirar mais dinheiro dos seus súditos o que o fará ser odiado. Assim, o melhor seria o governante ter uma reputação de avarento. O Autor antecipa exemplos de monarcas generosos que tiveram sucesso, mas defende que a generosidade só deve ser praticada para com os soldados somente com base no saque retirado de uma cidade inimiga. Mais adiante defende que é melhor a um príncipe ser severo quando pune as pessoas do que