O CAPITALISMO NO BRASil
A economia brasileira durante a fase da colonização foi organizada de acordo com os interesses portugueses. Como se tratava de uma colônia de exploração caberia ao Brasil torna-se uma economia complementar à economia metropolitana, não fazendo em nenhuma hipótese concorrência com a mesma.
É preciso ressaltar que somente haveria produção colonial se houvesse trabalho compulsório, servil ou escravo. Como o objetivo primeiro da empresa colonial era o lucro, tratava-se de rebaixar ao máximo o custo de reprodução da força de trabalho. Por isso, o tráfico negreiro abriu um setor do comércio colonial altamente rentável e representou poderosa alavanca à acumulação de capitais.
Segundo o autor, éramos um instrumento de acumulação de capital para a burguesia metropolitana, ou seja, escravos trabalhavam para produzir o excedente que tornaria lucro; importávamos produtos da metrópole e exportávamos produtos agrícolas e metais preciosos. Estava formado o monopólio de comércio, a metrópole tinha exclusividade na compra de produtos coloniais a preços baixos e na venda dos produtos metropolitanos, além de fiscalizar as atividades mineradoras, dando origem a tributação.
O texto nos relata que dessa forma nos foi arrancando o nosso próprio movimento da economia colonial, impossibilitando a acumulação autônoma e a burguesia comercial metropolitana apropriou-se e controlou o excedente.
Com o ciclo do capitalismo e com a Revolução Industrial, o monopólio de comércio