• A Psicologia Social como uma Ciência da Democracia.

O capítulo se inicia mencionando as mais frequentes referências da Psicologia Social à democracia a partir da década de 30 até a década de 50. Contudo, há a proposta de que essas referências sejam vislumbradas a partir de outro ponto de vista, ou seja, que a Psicologia Social está ligada constitutivamente à democracia, uma vez que para que o poder político tenha consistência e abrangência para governar, o ideal seria conhecer seus sujeitos o mais profundamente possível, conhecimento que a Psicologia Social é capaz de fornecer.
Segundo Rose, na Psicologia social encontrou na “ciência do indivíduo” uma possibilidade de governar as atuais sociedades. E, a partir desta afirmação, a vida …exibir mais conteúdo…

Obviamente, em decorrência desta primeira experiência, várias outras pesquisas a respeito de atitudes foram realizadas, formando inúmeros caminhos, três deles sendo citados pelo autor: um focado na discrepância entre atitude e comportamento, outro a partir da evidência de que as atitudes individuais divergiam dos ideais de liberdade e igualdade e, por fim, um que buscou desenvolver e aplicar a tecnologia da mensuração.
Em seguida, o autor entra em outro tópico no capítulo, que se inicia pela afirmação de que em 1930, foi descoberto que a massa popular possuía uma opinião, com este ponto passando a ser crucial para o exercício do governo político, uma vez que as opiniões e desejos individuais podiam ser investigados por técnicas precisas e posteriormente passados ao governo. A partir disso, a opinião publica passaria a ser relacionado à proliferação das técnicas de comunicação voltada àquele público, realizando-se então uma tentativa calculada de transformá-lo.
Rose acreditava que a opinião pública parecia bastante relevante para o governo democrático, contudo era imprescindível que a verdadeira opinião fosse conhecida. Então o