NUTRICOSMÉTICOS
Marcelle Ferreira Machado1
Raquel Corrêa Guimarães1
Françoise Carmignan2
1 Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Anhanguera Uniderp, Campo Grande-MS
2 Professora do Curso de Farmácia da Universidade Anhanguera Uniderp, Campo Grande-MS
RESUMO
Com o processo de industrialização ocorreram mudanças que afetaram a qualidade de vida moderna, apresentando maior influência na alimentação. Sabe-se que uma alimentação saudável traz inúmeros benefícios ao organismo, dentre os quais agirem na saúde da pele e cabelos. Diante deste fato, as pessoas começaram a se preocupar mais com a alimentação, razão esta de que uma má alimentação reflete tanto no aspecto interno quanto …exibir mais conteúdo…
São conhecidos como substâncias que possuem propriedades tanto dos cosméticos quanto dos medicamentos. Por se aproximarem dos medicamentos, os tratamentos com os cosmecêuticos são indicados e realizados por profissionais da área da saúde. Entretanto, não são reconhecidos como denominação de categoria de produto por nenhuma autoridade regulamentadora de produtos cosméticos ou farmacêuticos.
Em 1985, em um laboratório francês, foi lançado o primeiro produto com as características de alimento funcional, conhecido também como nutracêutico, trazendo o conceito de alimentação saudável. Os nutracêuticos, termo originado da fusão de nutriente e princípio farmacêutico, têm como função promover um efeito benéfico ao organismo a partir de substancias naturais contido nos alimentos.
Defelice (1995) definiu o termo nutracêutico como:
Um alimento, ou parte de alimentos, que proporcionam benefícios médicos para a saúde incluindo a prevenção e/ou tratamento de doença. Tais produtos podem variar desde nutrientes isolados, suplementos dietéticos e dietas, a alimentos geneticamente modificados, alimentos funcionais, produtos herbais e alimentos processados, tais como cereais, sopas e bebidas.
Segundo o autor, a revolução nutracêutica iniciou nos anos 80, gerada por estudos clínicos publicados em jornais médicos comprovando os benefícios clínicos da ingestão oral de cálcio, fibras e óleo de peixe (DEFELICE, 1995).
Andlauer & Furst (2002) classificou os