Milton Santos Inicia O Seu Texto Falando Das Desigualdades Territoriais Enfatizando Que Essas Desigualdades Do Presente Tem Como Fundamento Um N Mero De Vari Veis Bem Mais Vasto

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Milton Santos inicia o seu texto falando das desigualdades territoriais enfatizando que essas desigualdades do presente tem como fundamento um número de variáveis bem mais vastos, cuja combinação produz uma enorme gama de situações de difícil classificação. A seguir o autor examina algumas características dessas desigualdades territoriais como: zonas de densidade e de rarefação, fluidez e viscosidade, espaços de rapidez e lentidão, luminosos e opacos, espaços que mandam e que obedecem e analisa as novas logicas centro-periferias.
Pode se falar em densidade urbana, medida pela população urbana, pelo numero de cidades, pelo perfil urbano; em densidade rural, definida pela população rural ou agrícola; em densidade produtiva, calculada em função da superfície, da população total, da população ativa, da população adulta etc.; em densidade do emprego, visto globalmente ou considerado cada setor ou subsetor de atividade; em densidade do consumo, a ser medida a vista da população geral ou da sua densidade. O mesmo calculo pode ser aplicado às densidades das vias e do movimento, podendo ambas ser considerados em função da superfície ou da população.
Em síntese as zonas de densidade são locais onde há grande concentração humana, e de rarefação são zonas espalhadas que quase não existem pessoas, mas, só existem porque pessoas estiveram lá. No Brasil existem regiões com maior poder de fluidez gerando uma dinâmica de interesses a nível mundial, e outros onde permanece

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