Meia vida na radioatividade
Tempo de meia-vida
Quando um radionuclídeo emite partículas alfa ou beta, ele se transforma, como sabemos, em outro nuclídeo diferente. Assim, à medida que o tempo passa, a quantidade de radionuclídeo vai diminuindo.Tempo de meia-vida ou período de semidesintegração (representado por t1/2 ou P) é o tempo necessário para que metade da quantidade de um radionuclídeo presente em uma amostra sofra decaimento radioativo.Quando a massa de um radioisótopo se reduz à metade, também se reduzem à metade o número de átomos, a quantidade em mols e a atividade radioativa (desintegrações por segundo) desse radioisótopo.O tempo de meia-vida é uma característica de cada radionuclídeo e não depende da quantidade inicial do …exibir mais conteúdo…
O reator nuclear
Antes mesmo de se construir a primeira bomba atômica, o italiano Enrico Fermi e sua equipe já haviam construído, em 1942, na Universidade de Chicago, o primeiro reator nuclear. Esse reator tinha a finalidade de executar em laboratório a fissão nuclear para que se pudesse compreendê-la melhor, a fim de aproveitá-la como fonte de energia.A versão moderna do reator de Fermi são as usinas nucleares, ou termonucleares, onde a fissão nuclear ocorre de modo controlado e a energia liberada é aproveitada para a produção de energia elétrica.Os principais componentes de um reator nuclear são:
material físsil, que pode ser urânio-235 (natural), urânio-233 ou plutônio-239 (artificiais);
fluido trocador de calor;
moderador (grafite ou água), que serve para diminuir a velocidade dos nêutrons, o que torna a reação possível (neutrons rápidos não são eficientes para provocar a fissão);
barras de controle (cádmio ou boro), que absorvem nêutrons e servem para evitar que a reação saia de controle, superaquecendo o reator.No chamado reator de água pressurizada, ou PWR (pressurized water reactor), como o da usina Angra I (em Angra dos Reis, RJ), o calor liberado na