MODELAGEM DA ONDA DE CHEIA PROVENIENTE DE RUPTURA HIPOTÉTICA DE BARRAGEM: COMPARAÇÃO ENTRE OS MODELOS HEC-RAS E FLDWAV
7846 palavras
32 páginas
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XXIV CONGRESO LATINOAMERICANO DE HIDRÁULICA
PUNTA DEL ESTE, URUGUAY, NOVIEMBRE 2010
MODELAGEM DA ONDA DE CHEIA PROVENIENTE DE RUPTURA
HIPOTÉTICA DE BARRAGEM: COMPARAÇÃO ENTRE OS MODELOS
HEC-RAS E FLDWAV
André Wilhiam Lauriano1, Luiz Rafael Palmier2, Lucas Samuel Santos Brasil1, Roberto Cézar de Almeida Monte-Mor2, Felipe Figueiredo Rocha2, Nilo de Oliveira Nascimento2, Neuzimar de
Souza3, Alba Valéria Brandão Canellas3
1-Pimenta de Ávila Consultoria LTDA, Brasil, andre.lauriano@pimentadeavila.com.br, lucas.brasil@pimentadeavila.com.br 2-UFMG, Brasil, palmier@ehr.ufmg.br, niloon@ehr.ufmg.br, rcamontemor@gmail.com, felipefr@gmail.com
3-FURNAS, Brasil, neuzimar@furnas.com.br, alba@furnas.com.br
RESUMO:
Os danos …exibir mais conteúdo…
Em março de 2010 foi aprovado pela Comissão de Infraestrutura do
Senado Federal o primeiro projeto de lei no Brasil sobre segurança de barragens (Projeto de Lei
Complementar n° 168), no qual é estabelecida a Política Nacional de Segurança de Barragens
(PNSB), e são criados o Conselho Nacional de Segurança de Barragens (CNSB) e o Sistema
Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB), de acordo com a Comissão de
Minas e Energia.
A modelagem da propagação da onda de cheia devido à ruptura de uma barragem serve como uma ferramenta útil para a classificação do perigo, planejamento de ações de emergência, mapeamento e avaliação de risco (Graham, 1998). Existem diversos modelos hidrodinâmicos para realizar a simulação da ruptura de uma barragem que servem de subsídio para a elaboração dos mapas de inundação a jusante da barragem. Esses mapas são de fundamental importância para o conhecimento das áreas de risco e da implementação do PAE, para alerta e evacuação da população localizada no vale a jusante na ocorrência da ruptura da barragem.
Estudos relativos à propagação da onda de cheia e ao mapeamento de áreas potencialmente inundáveis associados à ruptura hipotética de barragens têm sido desenvolvidos no âmbito do
Departamento de Engenharia Hidráulica e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Minas
Gerais (Monte-Mor, 2004; Brasil, 2005; Lauriano, 2009).
Atualmente, os modelos