Literatura Infantil Brasileira: História e histórias de Regina Zilberman e Marisa Lajolo.
Pós-Graduação Lato Sensu
Especialização em Literatura Infantil e Juvenil: Leitura e Ensino.
Duque de Caxias, 22 de outubro de 2011.
Professora: Cintia Barreto.
Disciplina: “A literatura infantil e juvenil no Brasil”.
Aluna: Hyla de Oliveira Carvalho
Campus: Caxias
Artigo acadêmico sobre o livro:
Literatura Infantil Brasileira: História e histórias de Regina Zilberman e Marisa Lajolo.
Embasado teoricamente pelo livro Literatura Infantil Brasileira: História e histórias de Regina Zilberman e Marisa Lajolo, este artigo visa refletir sobre a trajetória da literatura infantil, oriunda dos contos europeus até a literatura infantil brasileira, suas influências, autores de expressão e contemporaneidade.
Segundo as …exibir mais conteúdo…
A originalidade e criatividade de Monteiro Lobato presentearam o público infantil, com histórias que valorizam a capacidade de interpretação das crianças, através de personagens saídos da cultura brasileira. O autor ao lançar Narizinho Arrebitado (1921), segundo livro de leitura para uso das escolas primárias, lança o Sítio do Picapau Amarelo e seus célebres personagens: Emília, a boneca de pano de Narizinho que diz tudo o que pensa; o Visconde de Sabugosa que critica o sábio que só acredita nos livros já escritos; a Dona Benta cujo personagem adulto aceita a imaginação criadora das crianças, participando e admitindo as novidades que vão modificando o mundo; a criada Tia Nastácia cujo personagem é o adulto sem cultura que vê, no que é desconhecido, o mal, o pecado e Narizinho e Pedrinho, netos de Dona Benta, crianças atemporais abertas a tudo, querendo ser felizes, confrontando suas experiências com o que os mais velhos dizem, mas sempre acreditando no futuro e vivendo plenamente sua infância, sem contar os personagens folclóricos introduzidos nas aventuras da turma do Sítio do Picapau Amarelo, fruto das narrativas orais populares.
O sucesso obtido por Monteiro Lobato na literatura infantil brasileira, foi descrito pelas autoras como abertura para o despontamento de autores novos, como Francisco Marins, Maria José Dupré, Lúcia Machado