Lei proíbe uso de celular em sala

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Lei proíbe uso de celulares em escolas da rede pública
Repórter: MARCIANO APARECIDO DA SILVA
A Assembléia Legislativa aprovou no dia 28/8/2007, o projeto de lei nº 132/07, de autoria do Deputado Orlando Morando (PSDB), que proíbe o uso de aparelhos celulares durante o horário de aula nas escolas estaduais.
O projeto tem como objetivo assegurar a essência do ambiente escolar, já que o aluno deve estar direcionado aos estudos, a fixação do aprendizado, sem que nada possa desviá-lo.
O estudante Amauri Ferreira, conta que durante a aula não resiste à tentação de usar o aparelho. “Brinco um pouquinho, né. Jogo um pouquinho, mando umas mensagens, só para distrair”, completa o estudante.
Em sala de aula o principal concorrente do professor
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A atração pelo aparelho é tamanha que eles não esperam o intervalo para enviar mensagens, jogar, tirar fotos ou ouvir música.

Eles dizem que “não podem nem imaginar a proibição do celular”. Asseguram que o uso não atrapalha a aula, mas admitem que atendem ligações e enviam mensagens aos colegas mesmo sem a permissão dos professores. Até revelam que usam o celular para passar cola na prova.

As estudantes Rhayssa Cristina Ferreira e Silvia Turra Alarcon, ambas de 13 anos, e alunas da escola estadual Christino Cabral, têm opiniões diferentes sobre o assunto. Enquanto Silvia diz que não consegue ficar com o celular desligado, Rhayssa prefere não ter um aparelho. “Em casa, meus pais têm celular, mas eu não quero. Quando preciso falar com eles, ligo do telefone comum (fixo)”, diz.

Silvia acha que é divertido usá-lo até mesmo na escola e apela para a necessidade para justificar o uso. “Em uma emergência, quando preciso falar com meus pais, uso o celular. Na sala de aula, só atendo uma ligação se for deles”, garante.

Estudante da mesma instituição, Vanessa Duarte, 17 anos, também diz que é prudente em sala de aula. “Como fico fora de casa o dia inteiro, às vezes preciso falar com a meus pais. Mas prefiro fazer isso no intervalo”, fala. A colega Camila Tamani, 17 anos, admite que o aparelho causa transtorno em sala de aula. “Os alunos abusam e ouvem música ou jogam. Nesses casos, o professor fica bravo”, conta.

A diretora da escola estadual

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