Lateralidade - fundamentação teórica com 10 brincadeiras
Já Quirós & Schrager (apud Negrine, 1986, p.21), dizem que o termo lateralidade se refere a “prevalências motoras de um lado do corpo”. Essa lateralização motora coincide com a predominância sensorial do mesmo lado e com as possibilidades simbólicas do hemisfério cerebral oposto. Dessa maneira, é possível aceitar a idéia de que a lateralização não se manifesta somente por meio de aferências sensoriais e sensitivas e por meio da diferenciação funcional de ambas as metades do cérebro. Dolle (Apud Romero, 1988, p.8) define a lateralidade “como apreensão da idéia de direita – esquerda”. Enfatiza o autor que a automatização da lateralização tanto é necessária quanto indispensável e afirma que esse conhecimento deve ser automatizado o mais cedo possível e que a detecção deve ser feita o quanto antes, se possível quando a criança ainda estiver no jardim de infância. Alguns autores dizem que a lateralidade está relacionada ao conhecimento corporal, o qual é de grande importância nas relações entre o eu e o mundo exterior, o que, segundo Wallon, é um elemento indispensável na constituição da personalidade do ser humano. O conhecimento do corpo não depende unicamente do desenvolvimento cognitivo. Depende, também, da percepção formada tanto de sensações visuais, táteis, sinestésicas quanto, em parte, da contribuição da linguagem.
Magalhães (2001) classifica, em relação à