JEAN JACQUES ROUSSEAU – O BOM SELVAGEM Jean Jacques Rousseau nasceu em Genebra no ano 1712 e morreu no ano de 1778. Foi um grande escritor e filosofo do seu tempo. Tinha grande inteligência e imaginação. Em suas obras defendeu a ideia da volta à natureza, o homem por excelência, a necessidade do contrato para garantir os direitos da coletividade. Tornou-se motivo de agitação e admiração por causa de suas ideias apaixonadas e loucas, em construir o imenso teórico cabedal da grande revolução de 1789 a 1793. Defendia naquela época o pensamento cientifico e literário da França, a lado de Diderot, D’ Alembert e outros. Colaborou o movimento enciclopedista. Suas obras mais importantes foram: “Julia ou a nova Heloisa” (1761), romance …exibir mais conteúdo…

Antes de um povo eleger o seu rei, seria necessário que se examinasse o motivo pelo qual o povo o elegeu, até porque este ato constitui a verdadeira sociedade.
Do pacto social Dá-se pelo contrato social uma solução fundamental ao problema. Encontrando–se uma forma de associação que proteja e defenda com toda a força a pessoa e seus bens, ou seja, os bens de cada associado e que cada um unindo-se a todos, não obedeça, portanto a si próprio, permanecendo livre. Porem a menor modificação as clausulas desse contrato, por menor que fossem tornaria em vão e sem nenhum efeito.
Do soberano O ato de uma associação encerra um acordo recíproco do público com os particulares, pois cada indivíduo contratante, se acha obrigado sob uma dupla relação, como membro do soberano para com os particulares, e como membro do Estado para com o soberano. Contudo cada indivíduo pode, como homem, ter vontade particular contraria ou dessemelhante à vontade geral que possui na qualidade de cidadão. Podendo faltar-lhe o interesse particular de maneira totalmente diversa da qual lhe fala o interesse comum.
Do estado civil A mudança do estado natural para o estado civil produziu no homem uma mudança a que se considerar, logo substituindo a sua conduta em justiça ao instinto, e imprimindo suas ações a moralidade que antes lhe faltava. Isto fez com que o homem ate então, só tenha olhado para si mesmo, e se visse forçado a lutar com