JUÍZES E REIS DE ISRAEL E JUDÁ
1. JUÍZES
Após a morte de Josué e dos anciãos, veio uma situação anárquica, em que não havia obediência aos mandamentos divinos (Jz 2.12-15). E em conseqüência disso certas pessoas foram escolhidas por intervenção divina, para governarem a nação como juízes ou libertadores. Não tinham poder de fazer novas leias, mas somente o de julgarem em conformidade com a lei de Moisés. Havia neles, também o poder executivo, embora a sua jurisdição se estendesse somente algumas vezes a certa parte do país. Não tinha estipêndio estabelecido, mas o povo estava acostumado a levar-lhes presentes, ou oferendas. Esta forma de governo durou desde a morte de Josué até à escolha de Saul para ser rei, compreendendo um espaço de 460 anos.
Samuel foi o mais notável dos juízes, parecendo que na última parte de sua vida ele se limitava a exercer principalmente a missão de profeta. Sendo Saul rei, finalizou a forma teocrática de governo (1Sm 8.7). A pessoa do juiz era considerada santa e sagrada, de modo que consultá-lo era o mesmo que “consultar a Deus” (Ex 18.15). Era ele divinamente dirigido, não temendo então a face de ninguém.
Além dos juízes supremos, havia anciãos da cidade, que constituíam um tribunal de justiça, com o poder de resolver pequenas causas da localidade (Dt 16.18).
Os principais juízes foram quinze:
Otniel – atuou 40 anos – capturou uma poderosa cidade cananéia (Mesopotâmica). (Juízes 3.7-11).
Eúde – atuou 80 anos – matou Eglom