Inserção e manutenção de picc em utin: a necessidade de uma assistência de enfermagem peculiar

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Inserção e manutenção de PICC em UTIN: A Necessidade de Uma Assistência de Enfermagem Peculiar

Briêlla Sabino Teles briellasteles@yahoo.com.br

Graduando em Enfermagem (FABAVI/SERRA)

Cátia Pereira de Souza Silva catiaperinha@hotmail.com

Especialista em Nefrologia - SOBEN

RESUMO
O desenvolvimento tecnológico da terapia intravenosa em neonatologia desafia o enfermeiro a buscar competência técnica e científica. Essa terapia vem beneficiando os recém-nascidos que necessitam de um acesso venoso seguro. O cateter venoso central de inserção periférica (PICC) é um dispositivo intravenoso inserido através de uma veia periférica, o qual progride até a veia cava superior ou inferior, adquirindo características de um cateter central.
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A perda deste acesso poderá comprometer a eficácia da terapêutica e da rede venosa. As repetidas venopunções podem causar diversas complicações nos vasos periféricos, que podem ser locais ou sistêmicas, culminando muitas vezes com a necessidade de uma dissecção venosa. Por isso a necessidade de se utilizar um dispositivo mais seguro e menos traumático. (RODRIGUES, CHAVES, CARDOSO, 2006)

O dispositivo intravenoso – PICC, sigla em inglês utilizada neste estudo (Peripherally Inserted Central Venous Catheter), ou CCIP, sigla em português (Cateter Central de Inserção Periférica) é uma alternativa de acesso venoso central por via periférica, utilizado inicialmente nas unidades de terapia intensiva neonatal, com expansão de seu uso, pela facilidade de inserção à beira do leito por enfermeiros e pelo surgimento de programas de capacitação profissional. Sendo usado como o dispositivo de escolha para a terapia endovenosa de longa duração em neonatologia. (JESUS, SECOLI, 2008)

Os recém-nascidos submetidos à inserção do dispositivo PICC são, na grande maioria, compostos por pré-termos de baixo peso que requerem esse dispositivo para assegurar seu crescimento e desenvolvimento, já que os órgãos associados à sucção e nutrição ainda não estão totalmente desenvolvidos. (CAMARGO et al., 2008)

O emprego desta terapêutica exige determinadas particularidades práticas que vão desde a seleção do vaso sanguíneo até a

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