Imunologia dos tumores e transplantes
1. INTRODUÇÃO
Tumores, também chamados de neoplasmas, ou neoplasias, são alterações celulares que provocam o aumento anormal dos tecidos corporais envolvidos. Eles são considerados benignos quando são bem delimitados, de crescimento lento; e também não reincidem após sua remoção, e nem se espalham. Já os malignos infiltram as células adjacentes, têm crescimento rápido, e podem reincidir e se espalhar pelo organismo, atacando outros órgãos, por via linfática ou sanguínea: são as metástases. Nesse último caso, tais tumores também são chamados de câncer.
Em contraste com o crescimento policlonal regulado e não maligno, uma determinada célula pode sofrer um evento transformador e adquirir o potencial de produzir …exibir mais conteúdo…
• Células T supressoras.
• Tolerância: como as células tumorais, na maioria das vezes, não são apresentadoras de antígenos, elas não fornecem um sinal co-estimulador para as células T (interação B7-CD28 ou CD40-CD40L), o que leva a apoptose ou a um estado de anergia das células T.
• Perda de antígenos do MHC (modulação): mais de 50% dos tumores podem perder uns tumorais alelos de classe I do MHC, o que leva a uma incapacidade de apresentação de antígenos peptídeos tumoral.
IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES
1. INTRODUÇÃO
Transplantação, do modo que o termo é usado em imunologia, refere-se ao ato de transferir células, tecidos ou órgãos de um local para outro. O desejo de realizar transplantes nasceu da compreensão de que era possível curar muitas doenças pela implantação de células, tecidos ou órgãos saudáveis de um indivíduo para outro.
O desenvolvimento de técnicas cirúrgicas que permitem uma fácil re-implantação de tecidos constituiu um importante avanço para o sucesso dos transplantes. No entanto, levantada esta barreira, restam muitas outras a ultrapassar para que o transplante de órgãos se torne um tratamento médico rotineiro. Uma das principais lacunas é, sem dúvida, a extrema escassez de órgãos. A maioria dos órgãos disponíveis é fornecida por vítimas de acidente e, em alguns poucos casos, por doadores vivos. Porém, existem mais pacientes a necessitarem de transplante do que órgãos disponíveis. Para