Iluminação e arquitetura (resumo)
* Histórico do uso da luz na arquitetura
O ser humano depende da luz, tendo em vista que a maior parte da percepção humana, cerca de 70%, é visual. A arquitetura sendo uma realização das necessidades e dos desejos do homem sempre trouxe, intrinsicamente, a preocupação com a luz. Na arquitetura clássica, de clima quente-seco, a luz é tratada como algo precioso e perigoso de forma simultânea. As aberturas pequenas e planejadas filtram a luz controlada pela própria edificação. Nesse tipo clima, a fonte de luz revela-se o próprio símbolo e sinônimo dela mesma. Sob ela, as formas se caracterizam pelo jogo variável de luz e sombra. No Renascimento, retomaram-se os valores clássicos, evidenciados também …exibir mais conteúdo…
Isso, graças ao avanço da indústria do vidro e outras tecnologias como a luz fluorescente, os ar-condicionados, culminado pela Segunda Grande Guerra. Um dos arquitetos que mais se destacaram neste período, foi Mies van de Rohe, o qual realizou uma arquitetura de rigor e beleza, desenvolvendo o conceito voltado para o capitalismo.
Paralelamente a esse período, Le Corbusier estabeleceu novos valores às edificações modernas, também, com a ideia de abstração e transparência, contudo, oferecendo arranjos bem mais articulados sobre os espaços. Ele garantiu mais subjetividade e sutileza em suas obras.
Alvaro Aalto, Frank Lloyd Wright e Louis Khan, também foram conhecedores do uso da luz natural como critério do espaço construído. Eles demonstram o quanto é importante os espaços sequenciais e as seções na manipulação da luz.
A partir da década de 50, o estilo internacional entrou em vigor. As cidades ficaram repletas de “caixas de vidro”. Esse tipo de arquitetura é crítico ambientalmente, pois tudo é climatizado por sistema mecânicos. Além disso, há muito desconforto devido ao excesso de luz.
Somente após a confirmação do movimento High-tec, na década de 60, é que se houve um grande processo. As discussões passaram a envolver preocupações sociais e ambientais, chegando-se assim ao: Eco-tec. Neste contexto destacam-se mais: Richard Rogers, Nicholas Grimshaw, Michael Hopkins e Norman