Historiador mestre de verdade
A ERUDIÇÃO
(DOSSE, François. A história. Bauru, SP: EDUSC, 2003)
Nós séculos XV e XIV o renascimento tem o interesse histórico pelo período antigo, nutre-se esse interesse pelo progresso da arqueologia, da numismática, e do nascimento de uma grande corrente reformadora nos meios jurídicos, ilustrada, principalmente por homens como Jacques Cujas ou François Hotmam (homens de toga) que são os novos produtores e consumidores de história, e lançam as bases de um método crítico das fontes. (P.27)
A ruptura operada por Lorenzo Valla
Lorenzo Valla consegue dar principio a falsidade da doação de Constantino. Esse documento no qual diz que o imperador da época Constantino teria dado ao Papa Silvestre a o domínio de Roma e da Itália e aceitaria a autoridade temporal do vaticano sobre o ocidente cristão; ele fez essa crítica enquanto estava na corte do rei Nápoles, Alfonso de Aragon, usufruindo da proteção desse príncipe. (P.28)
A não aceitação de Valla apoia-se em uma critica erudita da fonte histórica, ele não aceita entender a tradição teocrática, pois é sem noção um imperador lagar o seu patrimônio. E o poder temporal que a igreja recebeu também se contradiz com os princípios do evangelho quando Cristo pelo qual nos diz: “Meu Reino não é desse mundo”. Ele também contesta esse documento afirmando que essa doação não foi efetuada no tempo de Constantino, mais sim, bem depois dele, com isso Valla permitiu que a erudição aparecesse no século 16 e 17. (P.29)