Halitose: diagnóstico e perspectivas de tratamento

4817 palavras 20 páginas
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HALITOSE: DIAGNÓSTICO E PERSPECTIVAS DE TRATAMENTO

HALITOSIS: DIAGNOSIS AND PERSPECTIVES OF TREATMENT
CRUVINEL, Aila Rodrigues1; SARTORI, Luiz Antonio2
(1) Academica do ultimo período de odontologia na Unifenas, Campus Alfenas, MG
(2) Professor orientador,Supervisor do Curso de Odontologia UNIFENAS campus Varginha MG

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HALITOSE: DIAGNÓSTICO E PERSPECTIVAS DE TRATAMENTO

HALITOSIS: DIAGNOSIS AND PERSPECTIVES OF TREATMENT
CRUVINEL, Aila Rodrigues1; SARTORI, Luiz Antonio2

RESUMO
A relação dos odores bucais com os aspectos sociais sempre foi fator de preocupação para a sociedade que, procurando mascará-los, se utilizava de diversos artifícios e substâncias. O mau odor bucal sempre foi e, ainda, é um obstáculo para a
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A halitose é definida como sendo um odor desagradável que é exalado da cavidade oral de uma pessoa ou de suas vias aéreas. É uma condição anormal do hálito na qual este se altera de forma desagradável tanto para o paciente como para as pessoas com as quais ele se relaciona (GOROLL;
MULLEY, 2000).
Embora poucos pacientes procurem tratamento, a halitose é uma alteração comum em crianças e adultos e 50% a 60% da população apresenta halitose crônica (RUIZ et al., 2007).
O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre a halitose, enfatizando a importância do diagnóstico correto realizado através da interação multidisciplinar entre cirurgiões-dentistas e médicos para a instituição do tratamento mais apropriado para cada paciente e suas perspectivas de tratamento.
REVISÃO DE LITERATURA
ETIOLOGIA
É errôneo acreditar que todo hálito desagradável seja anormal ou indicativo de alterações orgânicas. As alterações do hálito podem estar presentes em pessoas normais, pela manhã, quando em jejum ou em pessoas com apetite. Esta condição é também observada em pacientes sob regime de emagrecimento, em decorrência da metabolização de seus depósitos lipídicos, em maior proporção que os alimentos ingeridos(TARZIA, 1991).
Segundo Tarzia (1991), o hálito pode variar conforme a idade do indivíduo. Em recémnascidos e em crianças de até cinco anos de idade o hálito

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