Grupos perseguidos pelos nazistas na segunda guerra mundial
GRUPOS PERSEGUIDOS PELOS ALEMÃES NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ALUNO: Leonardo Vieira Finn
TURMA: 83
1.CIGANOS
A mais selvagem e bárbara perseguição aos ciganos de que se tem notícia, em toda a História da Humanidade, ocorreu não em séculos passados, entre povos então ditos “primitivos” ou “selvagens”, ou no Brasil, mas em pleno Século XX, na Alemanha, país (pelo menos até então) considerado “civilizado”. As únicas vítimas do terror nazista que costumam ser lembradas, no entanto, são apenas os judeus, e quase nunca os ciganos. Enquanto hoje a bibliografia sobre o holocausto judeu é imensa, não faltando inclusive museus e memoriais especialmente construídos para lembrar este triste genocídio, o holocausto …exibir mais conteúdo…
França e Holanda) que depois seriam ocupados, a maioria dos ciganos já estava devidamente registrada e identificada, e já existiam políticas anticiganas.
A diferença era que agora os ciganos passaram a ser perseguidos - e depois exterminados - também por motivos raciais, e não apenas por serem considerados associais ou criminosos natos. Embora os alemães tenham negado isto após a II Guerra Mundial, quando foram obrigados a pagar indenizações às vítimas perseguidas por motivos raciais (admitindo-se como caso único os judeus), e embora tenham sempre afirmado que os ciganos foram perseguidos por serem associais, criminosos ou espiões, e não por serem de uma raça diferente, não resta a menor dúvida que ambos os fatores pesaram na perseguição. Muitos documentos e ensaios “científicos” da época comprovam, sem sombra de dúvida, que não somente os judeus, mas também os ciganos eram considerados membros de “raças” diferentes consideradas perigosas, porque poderiam contaminar a pureza racial ‘ariana’. Para esta justificativa “racial”, a Alemanha pôde contar com vários médicos, biólogos e antropólogos.
Já em 1904 o antropólogo Alfred Ploetz fundou um “Arquivo para Raciologia e Biologia Social”, que no ano seguinte virou “Sociedade para Higiene Racial”. Anos depois, os antropólogos Bauer, Fischer e Lenz publicaram um manual sobre Genética Humana e Higiene Racial, que foi lido por Hitler quando, prisioneiro em 1924, escreveu Mein Kampf, a futura biblia