FRESCOS DE POMPEIA
Disciplina de História

INTRODUÇÃO

A cidade de Pompeia, no sul de Itália, foi um dos locais preferidos pela elite de Roma como destino de férias. As famílias mais abastadas possuíram habitações naquela pequena cidade da Campânia, até ao momento em que a erupção do Vesúvio em 79 d.C. a destruiu por completo, assim como as cidades vizinhas de Estábias (Stabia) e Herculano, desaparecidas igualmente sob vários metros de cinzas vulcânicas.
Apesar do desastre ter devastado a cidade tendo morto os habitantes e subterrado tudo, os edifícios e as obras de arte foram preservados ao longo dos séculos debaixo das cinzas. Visto que poucas pinturas desta era sobreviveram, Pompeia é uma das poucas e preciosas fontes de …exibir mais conteúdo…

Ninguém, eu garanto, poderia visitar aquele lugar estimulante sem adquirir uma fortuna de ideias novas.”π Quando se fala sobre a proliferação dos “símbolos fálicos esculpidos, pintados ou simplesmente erigidos aqui e ali como monumentos” trata-se de um culto que fazia todo o sentido para quem vivia no sopé de um vulcão: o da
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fertilidade. A piada dos “cavalheiros com órgãos tão prodigiosos, que tinham de ser suspensos com roldanas” tem um exemplo no fresco da entrada da Casa
Vetti onde Príapo1 (uma figura de forte conotação sexual, muito frequente nas casas de Pompeia, pois simboliza a fertilidade e funciona como elemento protetor da casa) é retratado pesando o seu enorme pénis ereto numa balança de pratos. Só que este fresco representa muito além do erotismo: no chão podemos ver um cesto de frutos (uvas predominantemente), uma alusão à abundância; é apresentado usando uma túnica amarela e azul e um barrete frígio (símbolo de liberdade entre os romanos).

Fresco de Príapo, Casa dos Vettii π Por Arnaldo Poesia livremente baseado nas cartas de Plínio, o Novo. Caio Plínio Cecílio Segundo foi orador, jurista, político, e governador imperial na Bitínia. Estava presente no dia da erupção do Vesúvio
(79 d.C.) e os seus escritos sobre esse dia, no qual Pompeia se afogou em cinzas, são o principal documento escrito acerca de como sucedeu tal erupção. Hoje as erupções desse tipo são chamadas de erupções plinianas.
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Na mitologia