Freire, joão batista. educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. são paulo: scipione, 2002.
Segundo Kupfer, M.C. e Petri, R. (2000) "toda inclusão de crianças psicóticas e autistas precisa ser cuidadosa e acompanhada, podendo não ser recomendada em alguns momentos mais problemáticos da vida de uma criança". Quando e como a inserção da criança na escola pode ser terapêutica ou pode ter efeitos devastadores para essas crianças? Se, como nos diz Freud, educar é impossível, faz-se necessário verificar como, em cada caso, a inserção na escola se defrontou com essa impossibilidade e respondeu a ela. Nesta pesquisa, o acompanhamento dos casos das crianças inseridas em escolas se realizou através de reuniões para discussão destes casos com os membros da equipe do SAIIJ e de reuniões interinstitucionais entre os profissionais do SAIIJ e a escola (professores e equipe pedagógica), tendo a presença de um psicanalista comoêxtimo3. Este lugar êxtimo ocupado pelo psicanalista não se deve apenas ao fato de o psicanalista ser alguém que não faz parte integrante das duas equipes em questão (saúde e educação). Ele visa manter um lugar vazio de saber, permitindo que nenhuma das equipes se coloque como detentora de todo o saber sobre o caso, o que tem possibilitado o aparecimento da posição subjetiva e singular de cada criança para além de seu diagnóstico e dos ideais pedagógicos e de "bom atendimento