Francisco félix de souza, mercador de escravos
FRANCISCO FÉLIX DE SOUZA, MERCADOR DE ESCRAVOS.
Salvador
10 de JUNHO de 2011
Autor: Jerry Guimarães, publicado no blog Oritameji em 2010.
UM REI ENTRE DOIS MUNDOS DE ESCRAVOS
RESENHA CRÍTICA DA OBRA: SILVA, Alberto da Costa e. Francisco Félix de Souza, mercador de escravos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Ed. UERJ, 2004.
Trabalho referente à disciplina SEMINÁRIO TEMÁTICO, do Curso de História da Universidade Federal da Bahia
Professora Lisa Earl Castillo
Realizado por:
Jerry Guimarães, publicado no blog Oritameji em 2010.
Salvador
10 de JUNHO de 2011
A singular história de vida de Francisco Félix de Souza, o Chachá, baiano que na África fez fortuna em cima do comércio escravo no Atlântico, desde cedo …exibir mais conteúdo…
Nos capítulos quatro e cinco o autor explica como Ajudá tornar-se-ia o principal entreposto de escravos da costa Atlântica africana, informando que mesmo não sendo bem localizada Ajudá situava-se numa região muito povoada marcada por conflito, o que garantia o fornecimento de cativos. Além do mais, a permanência duradoura dos comerciantes e a neutralidade de Ajudá nos conflitos locais garantiram confiança e estabilidade para sua praça comercial. Nestes capítulos é relatado um fator, que embora não tenha sido apontado por Costa e Silva, pode ter sido crucial para o sucesso financeiro de Francisco Félix; o fato de sua proximidade com a casa real de Daomé, no momento em que o dadá elege Ajudá como único local a negociar seus escravos de guerra.
No capítulo seis o autor informa a perda de importância de Ajudá em relação a portos como os de Porto Novo e Lagos. Já no capítulo sete conhecemos um pouco do cotidiano do povo fon no começo do século XIX, quando é relatada a viagem que Francisco Félix teria feito para Abomé, capital de Daomé, quando encontrou-se com o então dadá Adandozan. Neste momento o autor descreve as residências, o forte, os mercados e as vestimentas dos diversos grupos sociais que viviam em Abomé. O autor relata a grandiosidade do reino de Daomé, desconhecida para