Fonoaudiologia e seu papel junto à educação especial
De acordo com a RESOLUÇÃO CFFa nº 309, de 01 de abril de 2005 dispõe em seu Art. 1º que cabe ao fonoaudiólogo, desenvolver ações, em parceria com os educadores, que contribuam para a promoção, aprimoramento e prevenção de alterações dos aspectos relacionados à audição, linguagem (oral e escrita), motricidade oral e voz e que favoreçam e otimizem o processo de ensino e aprendizagem, o que poderá ser feito por meio de capacitação e assessoria, podendo ser realizadas por meio de esclarecimentos, …exibir mais conteúdo…
Assim, partindo do pressuposto que “educar é um processo de transposição conjunta na convivência, no qual o aprendiz transforma-se em comunhão com os seus professores e companheiros em seu espaço educacional” (MORAES, 2008) e da importância da atuação em conjunto do professor com profissionais de diferentes áreas (psicopedagogos, psicólogos, fonoaudiólogos e neuropsicólogos), dentro de uma atitude transdiciplinar, pode-se favorecer as contribuições destas potencializando a compreensão do AEE como uma ação conjunta de educação.
E, ao reconhecermos que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a Fonoaudiologia enquanto ciência assume importante função no debate sobre a sociedade contemporânea e também a respeito do papel da escola na superação da exclusão. A Fonoaudiologia passa então a ser repensada, implicando uma mudança estrutural para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas.
Nesta perspectiva, o Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial apresenta a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva, que acompanha os avanços dos conhecimentos e das lutas sociais, visando construir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos, garantindo o Atendimento Educacional