Fisioterapia preventiva na Síndrome da Imobilização
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Para entendimento do Imobilismo, primeiramente é necessário a definição de Mobilismo, que, segundo Perracini e Fló o mobilismo é então a capacidade de movimentação, de forma independente e segura, de um lugar para outro, incorpora muitos tipos de tarefas, como a capacidade de transferência, capacidade de deambulação, tarefas como correr pular até as mais complexas. Sendo assim, a ausência ou diminuição da mobilidade, por qualquer causa gera a imobilização, podendo ser positiva quando na fase de recuperação após uma lesão e negativa quando extrapola o tempo necessário da recuperação trazendo conseqüências negativas aos sistemas do corpo, neste estágio chamado de imobilismo ou síndrome do imobilismo. O fisioterapeuta identifica as fases de recuperação da lesão como três:
• Fase inflamatória: na qual por meio de agentes químicos e mudanças celulares e vasculares o corpo livra-se a tecido morto como defesa de eliminar microorganismos invasores para na sequência o reparo. Nesta fase nota-se a presença de dor, calor, rubor, edema e perda de função.
• Fase proliferativa: fase da formação de tecido a partir da granulação que precede o desenvolvimento do tecido cicatricial maduro.
• Fase de remodelagem: fase que a matriz será gradualmente substituída e reposicionada até a maturação do tecido cicatricial. Se, no entanto, a imobilização extrapolar o tempo necessário da recuperação gera efeitos adversos em todos os sistemas do corpo como:
Sistema