Filosofia série brasil
É muito comum ouvirmos e dizermos frases do tipo: ‘’chorar é próprio da natureza humana’’ e ‘’homem não chora’’. Ou então: ‘’é da natureza humana ter medo do desconhecido’’ e ‘’ ela é corajosa, não tem medo de nada’’.
Com freqüência ouvimos dizer: ‘’os homens são fortes e racionais, feitos para a vida publica’’. Não é raro escutarmos que os negros são indolentes por natureza, os pobres são naturalmente violentos, os judeus são naturalmente avarentos, os árabes são naturalmente comerciantes espertos, os franceses são naturalmente interessados em sexo e os ingleses são, por natureza, fleumáticos.
Frases como essas, pressupõem que acreditamos na existência de uma natureza humana que é a mesma em todos os tempos e lugares e …exibir mais conteúdo…
A cultura são as técnicas e os ofícios, as artes, a religião, as ciências, a Filosofia, a vida moral e a vida política ou o Estado.
Com o surgimento desse segundo sentido, tem início a separação e, posteriormente, a oposição entre natureza e cultura. Os pensadores passam a considerar que há entre o homem e a natureza uma diferença essencial: esta opera por causalidade necessária ou de acordo com leis necessárias de causa e efeito; o homem é dotado de vontade livre e razão, agindo por escolha, de acordo com valores e fins estabelecidos por ele próprio. Agora, cultura torna-se sinônimo de história.
A distinção entre natureza e cultura passa, a levar em conta a maneiro como o tempo se realiza: na natureza, o tempo é repetição, o tempo da cultura , o da transformação.
Cultura e trabalho
Para vários filósofos e historiadores, a cultura surge quando os homens produzem as primeiras transformações na natureza pela ação do trabalho. Com o trabalho, os seres humanos produzem objetos inexistentes na natureza, organizam-se socialmente para realizá-lo, dividindo as tarefas.
Cultura e história
No fim do século XVIII, o filosofo alemão Immanuel Kant distinguiu entre o reino da natureza e o reino da moral. A partir de então, a separação entre reino na causalidade ou necessidade e reino da finalidade ou liberdade foi interpretada como separação entre natureza e cultura.
No século XIX, outro filósofo alemão, Friedrich Hegel, considerou inadequada a oposição kantiana entre