Fichamento: o descobrimento da terra" (cartografia histórica)
Referência Bibliográfica: Dreyer Eimbcke, Oswald. O Descobrimento da Terra. / Oswaldo Dreyer Eimbcke; tradução Alfred Josef Keller. – São Paulo: melhoramentos; Editora da Universidade de São Paulo, 1992.
Lugar Social: Oswaldo Dreyer Eimbcke nasceu em 1923, é Cônsul da Islândia, em sua cidade natal Hamburgo, é presidente dos “Amigos da Cartografia, da Fundação Cultural Prussiana”. É autor de inúmeras publicações e revistas especializadas nacionais e internacionais; também autor de ensaios radiofônicos e co-autor de uma enciclopédia especializada. Sua vasta coleção de mapas e cartas geográficas teve exposição na Alemanha, Áustria e Islândia.
Objetivo: “O objetivo do autor ao escrever este livro, …exibir mais conteúdo…
É legítimo supor, no entanto, que todas as civilizações do mundo possuíssem, desde as épocas mais remotas, algum tipo de representação simbólica ou geográfica de seu mundo habitado e conhecido”. (p.41)
“A amostra mais antiga da cartografia grega foi encontrada no reverso de uma série de moedas de Éfeso, do século IV a.C”. (p.43)
“Para Ptolomeu, a geografia era a representação gráfica de toda a superfície terrestre conhecida. Pretendia mostrar todo o ecúmeno dos três continentes, com seus países, povos, localidades, rios e montanhas, segundo a sua localização correta dentro de uma rede de coordenadas”. (p.44)
“Via de regra, a cartografia medieval caracterizava por sua temática universal, de modo que só excepcionalmente encontramos mapas restritos à representação da Europa. Mas havia também mapas específicos com as rotas dos peregrinos, havia cartas de saltério e, no início do século XII, um primeiro mapa climático latino de autoria de um judeu espanhol, Pedro Alfonso”. (p.57)
“Muitas ilhas míticas e fictícias não passavam de fruto da imaginação dos navegantes, de miragens e quimeras. Mas há também referências a tradições da Antiguidade pagã ou bíblica. Trata-se de lendas que se mantinham vivas mesmo depois de refutadas pelos fatos geográficos. O ser humano sempre sentiu atração especial pelas ilhas. Centenas e milhares de anos antes que a maioria