Fichamento livro "Uma história Social da Mídia"
Título: Uma história Social da Mídia
Autor: Asa Briggs & Peter Burke
Editora: Zahar
Ano: 2006
Local: Rio de Janeiro
Nº de páginas: 363
Referência Bibliográfica:
BRIGS, Asa; BURKE, Peter. Uma História Social da Mídia. De Gutenberg à Internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
(BRIGS; BURKE, 2006)
Ideias centrais:
Introdução:
- Somente na década de 20 começou-se a falar de mídia.
- Nos anos 50 começou-se a falar em revolução da comunicação
- O interesse sobre os meios é mais antigo, a Retórica era valorizada na Grécia e Roma antigas e foi estudada na Idade Média e no Renascimento
- Nos séculos XVIII e XIX a Retórica também era incentivada
- No final do século XIIII surgiu o conceito de opinião pública …exibir mais conteúdo…
Pag.16
- “A civilização grega era reflexo do poder da palavra falada” – Innis
- As imagens serviam para aqueles que não sabiam ler, da mesma maneira que a escrita servia para aqueles que liam – papa Gregório o Grande (c.540-604). Os evangelhos foram escritos com palavras, mas os ícones em ouro. Iconografia: ícone se refere a uma celebridade secular, como por exemplo a cantora Madonna. As imagens possuíam um sistema complexo de significação, “a arte era didática” e ensinavam o que as pessoas precisavam saber sobre os dogmas e a religião – pinturas no interior das igrejas ou nos vitrais.
- Rituais também era um meio de comunicação medieval: quando não tem anotação, o ritual precisa ser lembrado e para ser lembrado precisa ser fácil. O ritual possui um componente visual forte e vários objetos simbólicos. Rituais públicos foram realizados na Europa durante mil anos 500 a 1500. O rito é uma forma superior de publicidade. Ex.: Família Real Inglesa.
- Na era Medieval eram poucos os letrados. Toda a cultura era considerada essencialmente oral. Confiava-se mais na palavra de três bispos do que num documento do papa. Pag 20
- A cultura escrita só começa no século XII e XIII. Havia nessa época uma produção elevada de manuscritos e iluminuras. Pag 21
- Com o desenvolvimento da comunicação elétrica, iniciada com o telégrafo, no século XIX, surgiu uma percepção de mudança