FICHAMENTO HISTORIA DO SERVIÇO SOCIAL NA AMERICA LATINA CAPITULO 1

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CAPÍTULO I
EMERGÊNCIA DO SERVIÇO SOCIAL: CONDIÇÕES HISTÓRICAS E ESTÍMULOS

O autor, durante todo este capítulo traz várias questões (e indagações para se refletir) sobre a origem do Serviço Social (profissional) na América Latina. Ele refere-se que para encontrar uma linha do tempo e explicações para tais questionamentos sobre as “matrizes centrais” (pag.27) da profissão, faz-se mais que necessário este debate. Em busca da compreensão, ele analisa as teorias cientifícas dos sociólogos Ander Egg, Barriex e Boris Lima.
Segundo Ander Egg: “…1925 pode ser considerado o “ano de nascimento” do Serviço Social profissional na América Latina, já que marca a criação da primeira escala da especialidade num país latino-americano. Desde o
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E o primeiro deles é uma nova classe social: a classe operária; entre seus produtos secundários, contam-se a formação dos grandes e superpovoados conglomerados em torno dos centros industriais, a miséria, a exploração…Esta avalanche de problemas sociais fez com que se tornassem irrisórios os meios que, para equacioná-los, apoiavam-se no ´fazer o bem em nome do bem`. Em face da superação destas formas de ação social, surge (a necessidade) do método, requer-se a técnica.” (pág. 33). Estas colocações possuem uma base comum: para entender o que aconteceu na gênese da profissão na América Latina o ponto de partida é a Europa. Mesmo com a fundação, no Chile, em 1925, de uma escola de Serviço Social inaugurando uma nova etapa dentro da profissão, não pode ser igualado à abertura de um processo de identificação como o início de uma profissão. O surgimento das primeiras escolas (1925 no Chile, 1936 no Brasil, 1937 no Peru), somente mostra momentos específicos de amadurecimento.

1. Dinâmica de classes e profissionalização do Serviço Social O Chile, nos anos 20, segundo o autor, apresenta-se uma etapa histórica decisiva, com a ascensão de novas classes sociais (burguesia e proletariado), pelas relações de produção sustentadas pela exploração da força de trabalho (através do regime de assalariamento), pela dinamismo do processo da industrialização e pela crescente entrada de capitais norte-americana (estratégia para substituir a hegemonia

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