Extração da pectina a partir da casca do maracujá amarelo
Vanessa Dal-Bó1, Hudson B. Carminati2, Barbara M. Arrigoni3, Flavia P. Puget4
1
vanessadalbo1@gmail.com, 2hudson.carminati@gmail.com, 4puget@fsjb.edu.br,
3
barbarafarmaceutica1@gmail.com. Faculdade de Aracruz – FAACZ.
I – OBJETIVO: Extrair a pectina com alto grau de esterificação a partir da casca do maracujá amarelo (Passiflora Edulis Flavicarpa) proveniente das indústrias de polpas de frutas. II – INTRODUÇÃO: Oriundo da América tropical, o maracujá é amplamente cultivado e processado em todo mundo. O Brasil destaca-se como principal produtor, com cerca de 90% da produção mundial. O maracujá-amarelo (Passiflora Edulis Flavicarpa) é o mais …exibir mais conteúdo…
As variáveis respostas medidas foram o grau de esterificação e o rendimento, da pectina extraída.
3.3 Extração da pectina O processo de extração foi realizado de acordo com a metodologia de Pinheiro (2007), com pequenas modificações. A pectina foi extraída sob refluxo em sistema de condensação de Friedrich, com uma solução tampão ácido oxálico/oxalato de amônio, na proporção de 1:50 (6g de farinha para 300mL de solução tampão). Para isolamento da pectina solúvel, o resíduo sólido foi separado por filtração simples, e o extrato ácido resfriado em banho de gelo a 4°C. 3.4 Precipitação da pectina Para o isolamento da pectina, foi adicionado etanol 96%, na proporção 1:1, ao extrato ácido líquido. Nesta fase, a pectina torna-se um gel visível, localizado na superfície da fase etanólica. O sistema foi mantido em repouso por 30 minutos, para a separação do gel da pectina. Esta mistura foi filtrada, e a pectina retida no papel de filtro foi colocada em um béquer com 100mL de etanol, mantido sob agitação manual por cinco minutos. Em seguida, foram feitas duas lavagens, uma com 100mL e outra com