Etica
O DIREITO DIVINO DE GOVERNAR
Quem foi Santo Agostinho?
Aurélio Agostinho, o Santo Agostinho de
Hipona (atual Annaba, Argélia)foi um importante bispo cristão e teólogo. Nasceu em354 e morreu em 430. Era filho de mãe cristã e pai pagão. Portanto, em sua formação, teve importante influência do maniqueísmo (sistema religioso que une elementos cristãos e pagãos).
O DIREITO DIVINO DE GOVERNAR
A atividade política é algo fundamental para
que haja na sociedade a tranquilidade e a ordem. Através do exercício correto do poder, os governantes poderão prestar a todos um excelente serviço voltado para o bem comum. Mas, para Santo Agostinho, a política não deveria se prender somente …exibir mais conteúdo…
Porque comumente, objetivos particulares dos dirigentes políticos prevaleceriam sobre os interesses da coletividade.... E o que isso pode ocasionar?
Injustiças sociais, violência, as revoltas populares, etc.
“Exilada a justiça, que é todo reino, senão grande pirataria? [...] Se
esse mal cresce, porque se lhe acrescentam homens perdidos, que se dizem senhores de lugares, estabelecem esconderijos, ocupam cidades, subjugam povos, toma o nome mais autêntico de reino. Esse nome dá-lhe abertamente, não a perdida cobiça, mas a impunidade acrescentada.”
O DIREITO DIVINO DE GOVERNAR
O santo de Hipona reconhece que o exercício do
poder só encontrará sua verdadeira realização quando governantes e súditos se deixarem conduzir pela bondade divina. Para ele esse é o caminho para se tornarem participantes e irradiadores da Bondade de Deus, procurando a paz ou felicidade vivendo em comunhão com o bem supremo que é Deus. Somente nestes habitará a verdadeira felicidade.
O DIREITO DIVINO DE GOVERNAR
A Finalidade da Política Palavras que o Santo bispo de Hipona dirigiu a um governador que resumem
tudo quanto Santo Agostinho diz sobre a arte de governar a Cidade Terrestre: “Também serviços prestados à pátria terrena, se fizeres com amor vero e religioso ganharás a pátria celeste [...] deste modo, proverás, de verdade, ao bem de teus compatriotas a fim de fazê-los usufruir não da falsidade dos