Escravidão
* UM DOS ENSINAMENTOS AFRICANOS QUE CHEGARAM A NOSSOS DIAS POR MEIO DOS GRIOTS DIZ: “ A CADA DIA SE APRENDE ALGO NOVO; BASTA SABER OUVIR”. VOCÊ CONCORDA COM ESSA FRASE? POR QUÊ?
HAVIA ESCRAVIDÃO NA ÁFRICA ANTES DA CHEGADA DOS EUROPEUS? É muito comum ouvirmos falar que já existia escravidão na África antes da chegada dos europeus. E, de fato, isso é verdade. Naquela época (século XV), povos de origem árabe ou berbere que viviam na África, ao norte da Linha do Equador, praticavam a captura e venda de negros escravizados. Estes eram obtidos ao sul do Deserto do Saara e vendidos no Marrocos e no Egito. Na África negra, a situação era …exibir mais conteúdo…
Ele apresentou, pela primeira vez na esfera científica, uma divisão taxonômica da espécie humana. Linnaeus distinguiu quatro raças principais (além de uma quinta, mitológica, que não levaremos em consideração) e qualificou-as de acordo com o que ele considerava suas características principais:
• Homo sapiens europaeus : Branco, sério, forte
• Homo sapiens asiaticus : Amarelo, melancólico, avaro
• Homo sapiens afer : Negro, impassível, preguiçoso
• Homo sapiens americanus : Vermelho, mal-humorado, violento
O que veio primeiro: as raças ou o racismo?
O filósofo francês Voltaire (1694-1778, ver imagem), contemporâneo de Linnaeus, afirmou em suas Cartas filosóficas publicadas em 1733:
O filósofo francês Voltaire (François-Marie Arouet, 1694-1778) aos 24 anos em retrato pintado por Nicolas de Largillière (1656-1746)
“A raça negra é uma espécie humana tão diferente da nossa quanto a raça de cachorros spaniel é dos galgos... A lã negra nas suas cabeças e em outras partes [do corpo] não se parece em nada com o nosso cabelo; e pode se dizer que a sua compreensão, mesmo que não seja de natureza diferente da nossa, é pelo menos muito inferior”
Por que e como aconteceu isto?
Uma investigação etiológica do racismo nos leva, como freqüentemente acontece, ao vil metal. O tráfico de escravos da África para as colônias americanas foi uma atividade de enorme lucratividade para as nações