Economia e sociedade no egito e mesopotamia

4474 palavras 18 páginas
ECONOMIA E SOCIEDADE NO EGIPTO E MESOPOTÂMIA

1-INTRODUÇÃO

Mesopotâmia é o nome dado à região situada entre o curso dos rios Tigre e Eufrates, tendo como fronteiras naturais a norte, as montanhas arménias de Ararate, a sul a costa do golfo Pérsico, a oeste regiões desérticas e a este as montanhas de Zagros. Compreende os territórios do actual Iraque e partes da Síria, Turquia e Irão. Nela floresceram grandes impérios e cidades-estado de civilizações como a dos Sumérios, Babilónios, Assirios, Hititas e Persias.
Mapa da região da Mesopotâmia com cidades actuais e antigas. Fonte: Handbook to life in Ancient Mesopotamia

Os dois rios, Tigre e Eufrates, foram essenciais para o desenvolvimento dos povos que aí se fixaram. Forneciam água
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Com efeito começam a surgir cidades, que não eram apenas grandes aglomerados populacionais, mas igualmente centros religiosos, políticos e admnistrativos, onde se começou a fazer uma divisão social e do trabalho. Nas aldeias a população é essencialmente rural, dedicando-se exclusivamente à agricultura, ao passo que na cidade a população se dedica mais ao artesanato e ao comércio.

Escavações arqueológicas na cidade de Uruk, possivelmente a primeira cidade a ter existido. Fonte: Ancient Mesopotamia- New Perspectives.

Na Mesopotâmia e especialmente na região sul começam a surgir as primeiras cidades, das quais as primeiras são Kish, Uruk e Eridu. Estas cidades juntamente com as pequenas aldeias que as rodeiam constituiam pequenos estados independentes, ou seja eram cidades-estado. São construidas grandes muralhas à sua volta, não só para defender a cidade mas também para marcar limites territoriais e para demonstrar o seu poder e prestigio; a sua destruição por parte de forças invasoras significava a perda de autonomia e vitalidade da cidade.
O templo e o palácio são o centro nevralgico da cidade; neles se desenvolvem para além das actividades politicas e religiosas, as actividades sociais e económicas. A maior parte da propriedade encontrava-se nas mãos destas duas instituições,e não nas mãos de privados. As propriedades que se encontravam nas mãos do templo eram talvez as mais completas, pois para além do

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