Desigualdades sociais no âmbito do trabalho: análise da divisão sexual do trabalho

4700 palavras 19 páginas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Programa de Pós-graduação em Ciência Política

DESIGUALDADES SOCIAIS NO ÂMBITO DO TRABALHO: análise da divisão sexual do trabalho

Laura Oliveira Alberti

Campinas
2013

Laura Oliveira Alberti

DESIGUALDADES SOCIAIS NO ÂMBITO DO TRABALHO: análise da divisão sexual do trabalho

Artigo apresentado ao Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas como avaliação da disciplina Tópicos Especiais em Trabalho, Movimentos Sociais, Cultura e Política IV: “Gênero, Trabalho e Política”.

Docentes: Ângela M. C. Araújo Márcia de P. Leite

Campinas
2013

DESIGUALDADES SOCIAIS NO ÂMBITO DO TRABALHO: análise da divisão sexual do trabalho

Laura
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Destacando o grupo etário de 20 a 24 anos com média geral de 9,8 anos, especificamente a parcela feminina apresenta 10,2 anos de estudo comparativamente aos 9,3 anos na parcela masculina.
Referente ao rendimento médio mensal real de trabalho por sexo em 2011, para os homens foi de R$ 1.417,00 e para as mulheres foi de R$ 997,00. Proporcionalmente equivale a dizer que as mulheres recebiam 70,4% do rendimento de trabalho dos homens, já em 2009 esta proporção era de 67,1%. A síntese de indicadores também demonstra outra forma de verificar a diferença entre o rendimento de homens e mulheres, através da proporção de brasileiros(as) que recebiam até 1 salário mínimo, assim, 22,1% dos homens ocupados recebiam até 1 salário mínimo enquanto para as mulheres este percentual era de 31,4%.
É possível notar que mesmo que as mulheres tenham mais anos de estudo com relação à população masculina no Brasil, isso não confere maior rendimento mensal demonstrando assim um dos aspectos das desigualdades no âmbito do trabalho. Diante desta constatação é factível estabelecer uma relação destes dados com outros estudos já realizados. Para exemplificar utilizamos o Relatório Global de Igualdade no trabalho: um desafio contínuo, produzido na Conferência Internacional do Trabalho em 2011, no qual há uma seção inteira para tratar o trabalho e desigualdades de raça, gênero e

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