Desigualdade entre Homossexuais
O homossexual e o preconceito que ele sofre no mercado de trabalho prendem-se ao fato de que, embora sendo um assunto bastante condenado, porém de mais controversa dentre todos, vem passando por várias transformações tanto a nível cultural como o reconhecimento e a aceitação por parte da sociedade. É um acontecimento que percorreu toda a história da humanidade, permitida em algumas épocas, criticadas e censurada em outras. Na verdade, observa-se que:
[...] em todo mundo antigo, a bissexualidade era socialmente aceita e o homossexual considerado igual a qualquer outro ser humano. [...] No século 18, o homossexual era insultado e tratado como um pecador. Graças a impossibilidade de …exibir mais conteúdo…
Quando o desejo para o sexo idêntico é camuflado na bissexualidade, também são incomuns as turbações à intimidade, pela pressuposição heterossexual. Ao contrário, devido à ignorância científica e ao preconceito, a orientação afetiva homossexual ainda esbarra em reprovabilidades dos mais variados graus, sendo comuns atentados ou insinuações verbais, gestuais e, até mesmo, agressões físicas aos que não ocultam ou deixam refletir as suas homossexualidades. (DEUS, 2005, p.01).
A orientação sexual não é critério para se estabelecer ou definir quem deve ou não ser respeitado, ou quem deve ou não ser contratado. O princípio da igualdade sempre será violado quanto o fator diferencial empregado é a orientação sexual do indivíduo. A afirmativa a seguir é clara ao pregar que:
Ninguém escolhe ser homossexual. O desejo emocional e sexual por pessoas do mesmo sexo surge espontaneamente, da mesma forma que acontece com os heterossexuais. O que as pessoas podem escolher é se irão ou não ter comportamentos homossexuais. Uma coisa é a orientação homossexual (desejo, atração física e emocional), outra é o comportamento homossexual (relações amorosas e/ou sexuais com parceiros do mesmo sexo). (BORGES, 2008, p.01)
É devido à ignorância e o preconceito existente na sociedade que a orientação afetiva homossexual ainda detêm-se em condenações dos mais variados tipos. Nesta acepção Lopes (2009, p. 6) afirma que “[...] ainda falta uma consciência mais firme do Estado e da