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Os comprimidos são usados desde a Antiguidade, sendo uma das primeiras referências feitas na Enciclopédia de História Natural, de Plínio, no ano 77 d. C. A primeira patente de um mecanismo que permita a produção, em grande escala, de comprimidos data de 1843.
Em Portugal, o fabrico de comprimidos processou-se, de um modo significativo, apenas após o século XIX, através da Companhia Portuguesa de Higiene (fundada em 1891), que iniciou a produção destes em 1893.
DEFINIÇÃO
Os comprimidos constituem uma forma de apresentação farmacológica de medicamentos, no estado sólido. O comprimido é uma pastilha, formada através de processos de compressão, em cuja composição constam dois elementos principais: a sustância ativa e a substância inativa.
2.1 Substâncias Ativas
Substância encontrada sob a forma de pó deverá exercer efeito farmacológico. Os princípios ativos são classificados em função de vários aspectos, como: classe química, classe terapêutica, alvo molecular ou especificidade. Quanto à especificidade, existem apenas duas classes: a dos fármacos específicos (Correspondem à maioria dos mais de sete mil fármacos constantes no arsenal terapêutico, tais como analgésicos e antiinflamatórios, os agentes cardiovasculares, anti-histamínicos, hormônios, agentes antiparasitários diversos etc) e a dos inespecíficos (Não atuam seletivamente sobre determinados receptores. A ação farmacodinâmica desta classe depende apenas de suas propriedades físico-químicas, sendo