Cuba no periodo colonial
Esboço de uma mulher taíno, também conhecida como Arawak pelos espanhóis.
A ilha de Cuba foi descoberta pelos europeus com a chegada de Cristóvão Colombo, em 1492, que batizou a ilha de Juana, uma homenagem a um dos filhos do rei da Espanha. No entanto, o nome não vingou e o local ficou conhecido pelo nome nativo. Colombo morreu acreditando que Cuba fosse uma península do continente americano. A condição insular de Cuba foi esclarecida somente com explorações de Sebastián de Ocampo, que deu a volta completa à ilha em 1509, verificando a existência de nativos pacíficos e áreas para cultivar e aportar. A ocupação da ilha foi um dos primeiros passos para a colonização do continente pela Espanha.
Quando da chegada dos espanhóis na ilha, em 1492, Cuba era habitada por povos indígenas. Esses povos foram bastante utilizados para busca e extração de riquezas materiais do país.
Nesse período a Espanha foi introduzindo em Cuba a propriedade privada. A forma pela se viabilizaram as relações entre exploradores e explorados foi o sistema denominado encomienda. Aos conquistadores se concedia um grupo de índios, os quais eram submetidos à tutela dos espanhóis. Segundo essa lei, os encomendeiros teriam que proteger os índios e dar-lhes instrução, porém adquiririam direitos de exigir determinados trabalhos dos mesmos.
"A história demonstrou que os espanhóis cobraram todos os seus direitos e cumpriram poucas obrigações." (Rolando Buenavilla Recio)