Corporeidade e motricidade humana
CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANA
Análise e vivências da corporeidade ao longo da história
MANAUS
JUNHO DE 2013
WILLIAMS SANTOS BEZERRA
UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA
CORPOREIDADE E MOTRICIDADE HUMANA Análise e vivências da corporeidade ao longo da história
Trabalho apresentado como requisito parcial às Atividades Práticas Supervisionadas - APS, Curso de Educação Física, UNIP, aos cuidados da Prof.ª Jeanne. …exibir mais conteúdo…
O corpo, com suas inclinações e paixões, contamina a pureza da alma racional, impedindo-a de contemplar as ideias perfeitos e eternas. O corpo torna-se, assim, a prisão da alma, um obstáculo à realização do ideal de Bem e Verdade a que ela aspira" (Pg.42). "Aristóteles reconhece o papel do corpo e dos sentidos no conhecimento, e o corpo não é considerado, como em Platão, o cárcere da alma. Não obstante, para ele, o homem é, sobretudo um ser pensante e político, que deve dirigir sua vida pela razão. A educação moral é o objetivo prioritário de seu plano educativo. A educação dos impulsos pelo exercício é importante para a aquisição de virtudes, cuja formação é assegurada quando as disposições naturais orientam-se em direção ao Bem, isto é, tornam-se um hábito, constituindo uma segunda natureza" (pg.43). Existe uma controvérsia entre os comentadores sobre a questão de Aristóteles ser ou não um platônico. É certo que a doutrina do estagirita difere em inúmeros pontos da do mestre, mas seria tão fácil superar a influência intelectual, mesmo que oculta, dos seus quase vinte anos envolvido nas atividades da Academia? Aristóteles, aluno destacado, chamava a atenção para si, e devido ao seu gênio não conseguiria aceitar tudo passivamente. Desta forma, teria sempre formado opiniões próprias acerca dos