Coprocessamento de resíduos

5655 palavras 23 páginas
Co-Processamento em Fornos de Cimento

Também conhecido como co-incineração, o co-processamento é umas das formas conhecidas no tratamento de alguns resíduos industriais, inclusive luvas contaminadas com óleo, graxas e etc.
No presente capítulo, foi apresentado o histórico do co-processamento.
Como ele surgiu, e o porque de estar em grande ascenção no mercado brasileiro de tratamento de resíduos.
De acordo com a empresa Tribel®, co-processamento é a destruição térmica de resíduos industriais em fornos de cimento.
- História e co-processamento no exterior
As primeiras experiências de reaproveitamento de resíduos em fornos de cimento foram realizadas com sucesso na década de 1970 (KIHARA, 1999). De 1974 a 1976,a fábrica de Cimento
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As cimenteiras suíças comprometeram-se em, progressivamente, substituir combustíveis fósseis, de modo a atingir uma taxa de 75% de eficiência no ano 2000. (AVELAR,2006)
A Cimentes d’Oboug na Bélgica, iniciou o processo de licenciamento da eliminação dos resíduos industriais em 1985, e obteve a licença de operação em 1989. Em 1997, a Bégica co-processou 200.000 ton de resíduos.
A Norcem , maior cimenteira da Noruega iniciou em 1980, a utilização de resíduos líquidos na fábrica de Slemmestad (região Industrial Norueguesa), obtendo licença para queimar 5.000 t/ano. Em 1985, com o fechamento da Norcem , o processo foi deslocado para a fábrica Brevik. O progresso e a eficiêcia do processo, fez com que, em 1995, dez anos após o processo ter começado nessa cimenteira, o governo norueguês promovesse o forno da Brevik como incinerador nacional de resíduos industriais. . (AVELAR,2006)
- História e co-processamento no Brasil
O grande impulso para que o Brasil desenvolvesse o co-processamento foi a crise mundial do petróleo, ocorrida em 1979 e 1985.
A questão energética que culminou na maior crise mundial do petróleo, teve início em 1960 quando foi fundada a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), formada por produtores de petróleo do Oriente Médio e Venezuela. (Antunes, 2005 ).
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