Co processamento
A geração de resíduos representa um dos maiores desafios para as sociedades contemporâneas. O crescimento populacional e o constante desenvolvimento das indústrias obrigam a busca de soluções para o manejo adequado dos resíduos.
A indústria do cimento coloca seus fornos à disposição de outros setores para a eliminação de resíduos industriais. Essa alternativa de destruição de resíduos, considerada uma das mais eficientes, é denominada coprocessamento.
Estudo realizado pela ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) mostra que o Brasil produziu quase 61 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos em 2010, 6,8% mais que o registrado em 2009.
Desse total, quase 23 milhões de toneladas foram parar em lixões e aterros sanitários, trazendo consideráveis danos ao meio ambiente, com riscos de contaminação do solo e da água.
A lei 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos aprovada em 2010, prevê a extinção dos lixões até 2014. Os resíduos somente poderão ser dispostos em aterros quando todas as possibilidades de aproveitamento tiverem sido esgotadas.
Nesse contexto, a indústria de cimento se apresenta como uma das alternativas ambientalmente adequadas para a recuperação energética desses resíduos, conforme previsto na lei.
A indústria brasileira de cimento é reconhecida internacionalmente por seu excelente desempenho energético e ambiental e pela reduzida emissão de gases de efeito estufa,