Contaminação iônica em placas eletronicas
1-Introdução
O acompanhamento de experimentos realizados na área de limpeza em placas de circuito impresso traz à Engenharia de Processos a preocupação do quanto critico é esse assunto na indústria eletrônica. Os montadores, ao utilizar os químicos (pasta, fluxo de solda, etc.), tanto No-Clean quanto Resinoso, acreditam que nas superfícies montadas não há impurezas que possam, ao longo do tempo, reagir entre si e/ou com os metais das placas e nelas causar danos de dimensões e comprometimentos variados.
Mas, e o que sentem os consumidores finais, quanto aos efeitos encontrados nos produtos eletrônicos? Intermitência de funcionamento, ruído excessivo, mau contato de teclados, entre outros problemas enfrentados no nosso dia a dia.
Ao longo de décadas, participando ativamente nesse mercado, nós, os Engenheiros de Processos, sempre seguimos especificações rígidas de montagens, utilizamos o aspecto visual da placa montada, onde as conexões de solda, brilhantes, com boa formação nas juntas, não garantem que as mesmas estejam livres de impurezas e contaminantes.
Ao colocarmos os equipamentos para funcionar, energizando nossos equipamentos domésticos, iniciamos um ciclo, que, dependendo da contaminação, pode apresentar defeitos no curto, médio e longo prazo.
Para as indústrias que montam esses produtos, onde os investimentos em equipamentos e mão de obra são grandes, haveria a necessidade de se preocupar