Conflitos Étnicos – Nacionalistas e Separatismo
3 “A”
Globalização e Fragmentação
Nas últimas décadas do século XX , ao mesmo tempo em que se intensificava o processo de globalização, ampliava-se os conflitos étnicos nacionalistas, muitos deles relacionados a movimentos separatistas. Os conflitos étnicos-nacionalistas estão relacionados , de modo geral, a formação de países que abrigam diversas nações (multinacionais ou multiétnicos).
Os principais fatores que motivam as lutas separatistas de cunho nacionalista são a não aceitação das diferenças étnicas e culturais, a existência de privilégios impostos pela supremacia de um grupo sobre outro, os interesses econômicos de determinados grupos sociais e o desejo das nações de constituírem …exibir mais conteúdo…
Durante o regime soviético a população, majoritariamente muçulmana, foi alvo de perseguições.
Em 1994, a Rússia tentou retomar o controle sobre o Cáucaso e reagiu com violência aos movimentos separatistas, dando origem a primeira guerra da Chechênia. A persistência das ações dos rebeldes forçou a assinatura de um tratado de paz entre os chechenos e russos e adiou para o início deste milênio a definição do futuro político da Chechênia. Os conflitos na região vitimaram mais de 50 mil pessoas. Segundo informações de diversas organizações internacionais, ocorreram diversos registros de violação dos direitos humanos da Chechênia.
A questão basca
Os bascos habitam a região norte da Espanha e sul da França há mais de 5 mil anos. São cerca de 2,5 milhões de pessoas que possuem identidade, idioma e cultura próprias, constituindo-se numa verdadeira nação no interior desses países. Hoje, a maioria basca, apesar de almejar a independência e a constituição de um estado soberano, não apoia o terrorismo, não só pela aversão e pelo elevado desenvolvimento econômico que garante boa qualidade de vida a população dessa região do país.
A questão Irlandesa
Foi no inicio do século XX, que os conflitos entre a Irlanda e o Reino Unido ganharam maiores proporções, com a criação do Sinn Fiin (“nós próprios”) partido político representante dos separatistas irlandeses. Os conflitos obrigaram o Reino Unido a assinar, em 1921, o tratado