Comentário ao exto civilização partida
Antes de comentar o texto gostaria de deixar aqui algumas impressões em torno do texto, impressões essa que vem como introdução, mas que aparecerão também durante o teto. A leitura de civilização partida teve para mim a função de um despertador das ideias para refletir a contemporaneidade e a maneira como conceitos antigos se relacionam com a atualidade. A escrita e a contextualização da autora são feita com muito primor. Foi uma leitura muito interessante para repensar um pouco as certezas e o histórico de mudanças das coisas que as dão o resultado atual. A partir disso pensar o estado atual das coisas é colocar um pé atrás em face de uma verdade estabelecida e de coisas dadas como prontas.
O texto civilização partida de Maria Rita Khel é iniciado com uma breve contextualização através da apresentação das idéias retiradas livro viagem à Hanói de Susan Sontag, escrito em 1969 quando os vietcongues e os Estados Unidos estavam em guerra. A autora trabalha o seu texto tomando como ponto de partida a idéia de Sontag de que duvidar de si mesma seja uma das características principais das civilizações modernas.
Khel pensa os conceitos de civilização e modernidade como coincidentes, tendo em vista que civilização foi um conceito criado para marcar a diferença entre as sociedades modernas e pré modernas ou anti moderna com a descoberta do novo mundo, observando que sendo o