Ciência, religião, psicologia: conhecimento e comportamento,
A questão é recorrente. Deus existe? Deus não existe?
Há quem afirme, categoricamente, que os cientistas negam a existência de Deus enquanto que os religiosos nela acreditam.
Muito se tem escrito e falado a respeito e por muito tempo ciência e religião foram encarados como áreas conflitantes. Hoje, o cenário se apresenta menos dramático e mais amistoso, provavelmente, em face de estudos realizados como pesquisa, não tanto quanto a existência ou inexistência de Deus, mas sobre o comportamento humano ao qual também os cientistas estão sujeitos.
De grande contribuição para este novo quadro temos o advento da Psicologia da Religião que, numa abordagem científica no campo da psicologia, investiga, descreve e interpreta o comportamento religioso do indivíduo.
A análise de questionários aplicados sobre a crença dos cientistas num Deus pessoal e na imortalidade pessoal, ao longo do século passado (1916 a 1998), apresenta resultado interessante.
Quem fala sobre isto é Geraldo José de Paiva Livre-Docente e professor associado do Instituto de Psicologia da USP, num artigo entitulado Ciência, Religião, Psicologia: Conhecimento e Comportamento, divulgado na Revista “Psicologia: Reflexão e Crítica”, (2002). O artigo aborda este tema e realça a contribuição de estudiosos como James Leuba, Ian Barbour, John Haught e Philip Hefner como cientistas que propõem a superação do confronto e da indiferença pelo diálogo e pela integração. Faz referência ao que ocorre, entre