Chavetas
1- Introdução
A ASME define uma chaveta como “uma parte de maquinaria desmontável que, quando colocada em assentos, representa um meio positivo de transmitir torque entre o eixo e o cubo”.
Figura
O ajuste da chaveta pode exigir cuidados quando a carga de torque alterna de positivo para negativo em cada ciclo. Quando o torque muda de sinal, qualquer folga entre a chaveta e o rasgo aparecerá repentinamente, tendo como resultado um impacto e altas tensões. Isso é chamado de reação. Um parafuso no cubo, colocado a 90 graus da chaveta, pode manter o cubo axialmente e estabilizar a chaveta para que esta reação não ocorra. O comprimento da chaveta deve ser 1,5 vez o diâmetro do eixo para evitar torção excessiva com a deflexão do eixo. Se for necessária maior resistência, duas chavetas podem ser usadas, orientadas a 90 e 180 graus, por exemplo.
Tabela - Chavetas padronizadas
As chavetas se classificam em:
2- Chavetas de cunha (ABNT-PB-121)
As ranhuras não devem ser muito profundas, no eixo, uma vez que a resistência diminui a medida que a ranhura se aprofunda, mas devem ser suficientemente profundas para oferecerem boa proporção. Existem tabelas em que encontram-se as dimensões da seção das chavetas retangulares e quadradas de acordo com o diâmetro do eixo. As chavetas tanto retangulares quanto quadradas podem ser afiladas para facilitar a montagem e retirada do lugar e também para permitir montar o cubo apertado (justo) contra árvore. O rasgo afilado e