Case: Negociação entre os empresários Abílio Diniz e Jean-Charles Naouri, entre outros, envolvendo o controle acionário do Grupo Pão de Açúcar.
3511 palavras
15 páginas
Fundação Getúlio VargasGestão Estratégica e Econômica de Negócios
Negociação e Administração de Conflitos
Case: Negociação entre os empresários Abílio Diniz e Jean-Charles Naouri, entre outros, envolvendo o controle acionário do Grupo Pão de Açúcar.
Equipe: Carlos Ricci
Fernanda Luzeiro
Marcelo Vieira
Marcia Magalhaes
Patricia Crispin
Professor: Geraldo L A Pinto
Manaus
Novembro de 2013
Objetivo: Aplicar os conceitos e práticas debatidos no decorrer da disciplina, analisando a negociação entre os empresários Abílio Diniz e Jean-Charles Naouri, entre outros, envolvendo o controle acionário do Grupo Pão de Açúcar. …exibir mais conteúdo…
Em seguida, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, por meio de um comunicado, que retirou o apoio financeiro à proposta de fusão entre os grupos Pão de Açúcar e Carrefour “em função do não atendimento às condições estabelecidas”. A condição do banco era justamente o “entendimento entre todas as partes envolvidas", o que não se concretizou.
Ainda assim ficou claro que Abílio não desistiria. Tão logo saiu da reunião do conselho de Casino, em Paris, o empresário deu ordem a interlocutores para suspender a proposta, mas apenas temporariamente.
A intenção do executivo é refazer o projeto, atraindo desta vez investidores privados – que estão sendo sondados pelo Gama/BTG Pactual, em substituição ao BNDES. Ele afirmou a assessores que não descansará enquanto não ver aprovada a operação entre o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour Brasil. Ainda na hipótese de não conseguir concretizar este plano, Abílio enfatizou que tentará até o final manter-se à frente do Pão de Açúcar – posição que perderia em 2012 por força do acordo de acionistas, que prevê a passagem do comando ao sócio francês, o Casino.
Para fazer valer suas intenções, o empresário decidiu que todo o time de advogados com quem trabalhou nos últimos dias continuaria. Diniz acredita que o acordo de acionistas possui brechas que podem ser questionadas com o intuito de manter-se no controle da rede