Cartas patrimoniais
As Normas de Quito reconhecem que, os bens do patrimônio cultural representam um valor econômico e podem contribuir com o progresso. A partir dessa ideia, o turismo vem sendo interpretado como uma alternativa de se conservar o …exibir mais conteúdo…
Esse documento norteou os princípios gerais e as doutrinas relativas à proteção dos monumentos da restauração moderna. A Carta determina a adoção de diretrizes, sugerindo a interação entre conservadores de monumentos, arquitetos, físicos, químicos e a ampla divulgação dessas determinações. Esse fato evidencia que a conservação preventiva começava, inicialmente, a ser pensada de modo cientifico. Ela também salientou a importância do papel da educação quanto o respeito aos monumentos, solicitando que os educadores habituassem a infância e a juventude à não danificação dos mesmos, quaisquer que esses fossem.
A Carta de Veneza, por sua vez, foi elaborada no II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos de Monumentos Históricos (1964) e contribuiu para o progresso da conservação preventiva ao incluí-la, ainda que indiretamente, nas diretrizes políticas do patrimônio cultural, reafirmando a relevância dos bens culturais e introduzindo a noção de conservação. Esse documento destaca os resultados obtidos pela Carta de Atenas de 1931, tais como: a publicação de vários documentos sobre preservação e conservação de monumentos e a criação, pela UNESCO, do Centro Internacional de Estudos para a Conservação e Restauração dos Bens Culturais. Essa Carta reafirma o caráter científico da conservação preventiva, ao definir a conservação