Carboxiterapia
A carboxiterapia é um termo recente em medicina, muito embora a administração tereapêutica do anidro carbônico tenha se iniciado nos anos 30 na França. O conhecimento das propriedades da Carboxiterapia começou na idade média, época na qual a água ácida e os fumos saídos da terra se reconhecia que tinham fortes poderes curativos e eram eficazes contra o “Ergotismo”, que era uma intoxicação causada pela ingestão de grão ergotizado (esporão do centeio) ou pelo uso excessivo ou mal orientado de Ergot como medicamento. Em 1624, o médico e alquimista Belga Juan Bautista Van Helmont (1577-1644) confirmou que estes gases tinham em sua composição dióxido de carbono. As descobertas anti-infecciosas do CO2 foram descobertas e estudadas posteriormente por Boyle (1627-1691) e Lavoisier (1743-1794). A primeira investigação médica do uso do CO2 foi levada a cabo por Laloutte (1777) que publicou que problema crônicos da pele se curavam com aplicações seriadas de CO2. Em 1845, em Bad Nauheim, descobriram as mudanças na pele: pele vermelha, suave e inflamada. Piderit em 1836 e Beneke em 1859 descreveram uma sensação de calor e rubor na área tratada com as águas enriquecidas com CO2. Em 1911 Goldscheider discutiu a possibilidade de que o rubor causado na pele pelas águas enriquecidas com CO2 deriva de um efeito vasomotor por estimulação sensorial pelo CO2. Heidger em 1928 foi o primeiro a demonstrar que o CO2 é