Capital fetiche, questão social e serviço social – mundialização da economia, capital financeiro e questão social. marilda villela iamamoto
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CAMPUS I CURSO SERVIÇO SOCIAL 3° PERÍODO
DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL E QUESTÃO SOCIAL
PROFESSOR: SUELY QUIXABEIRA
ACADÊMICA: CINIRA OLIVEIRA / ELZIMAR SALU/ LÉIA SILVA ROSIRENE MENDES / JOSEFA NERES
Capital fetiche, questão social e Serviço Social – Mundialização da economia, capital financeiro e questão social.
Marilda Villela Iamamoto
PALMAS – TO
26 DE MARÇO DE 2013
Capital fetiche, questão social e Serviço Social – Mundialização da economia, capital financeiro e questão social.
Marilda Villela Iamamoto
INTRODUÇÃO
Este texto analisa a mundialização do capital sob a hegemonia do capital que rende juros – o capital fetiche –, suas repercussões no …exibir mais conteúdo…
A esfera estrita das finanças, por si mesma, nada cria. Nutre-se da riqueza criada pelo investimento capitalista produtivo e pela mobilização da força de trabalho no seu âmbito. Nessa esfera, o capital aparece como se fosse capaz de criar “ovos de ouro”, isto é, como se o capital-dinheiro tivesse o poder de gerar dinheiro no circuito fechado das finanças, independente da retenção que faz dos lucros e dos salários criados na produção. O fetichismo das finanças só é operante se existe produção de riquezas, ainda que as finanças minem seus alicerces ao absorverem parte substancial do valor produzido. A dominação dos grupos industriais só foi possível devido à intervenção das instâncias política e o apoio dos Estados Nacionais e dos tratados internacionais – o triunfo dos mercados –, assim com o mercado unificado a tendência é a homogeneização dos circuitos do capital. Acelera-se, pois, o desenvolvimento desigual entre empresas e entre nações. E tudo isso se deve a transferência de riqueza e o aumento do acúmulo do capital entre empresas transnacionais, gerando dessa forma o desemprego crônico e a precariedade das relações de trabalho. Para Ianni (2004b), no palco da história do século XXI, o novo ciclo de expansão do capitalismo transnacional redesenha o mapa do mundo. Desafiando a chamada “sociedade global”: uma sociedade subordinada pelas sociedades nacionais em seus segmentos locais e regionais, com